quinta-feira, 5 de maio de 2011

Filosofia de Amor

Quem por medo do amor que morre
Na hora que o amor percorre
Recua, se afasta e corre
Ouça o conselho que eu lhe dou
É só você morrer de amor
Que a chama do amor não morre
Quem por mágoa de amor se abate
Por medo que o amor maltrate
Ao invés de se dar combate
Ouça o conselho que eu lhe dou
É muito mais cruel a dor
Na casa que o amor não bate
Filosofia de amor não é rei nem doutor
Quem aprende
Só vai sair vencedor de um combate de amor
Quem se rende
Filosofia de amor só não é sabedor
Quem renega
Só vai prender seu amor e virar seu senhor
Aquele que se entrega
E o poeta é o professor
Que ensina todo dia
Filosofia de amor...
                                            Jota Maranhão

2 comentários:

  1. Filosofar o amor... hum, as vezes penso que bom seria, se entendessemos tudo sobre ele, mas logo, em contrapartida, que graça teria? Um friozinho na barriga,um coração acelerado, um suspiro de tirar o fôlego, a dor que a dúvida causa, as perguntas sem respostas, gestos sem clareza, palavras sem as expressões certas...e por fim, a graça de um grande amor, talvez uma história de ilusão, ou contos de experiências indispensáveis.

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  2. Talvez o amor não seja objeto de entendimento, contudo, afirmo que seria um objeto de aceitação. Ninguém quer rejeitar amor a não ser que tenha medo das frustrações que ja tenha visto a despeito da falta dele
    Filosofar o amor não é enfeitar com palavras rebuscadas é vivê-lo

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